Teoria dos Stakeholders e Teoria da Firma: um estudo sobre a hierarquização das funções-objetivo em empresas brasileiras
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Palavras-chave

Função-objetivo da firma. Teoria da firma. Teoria dos stakeholders. Subordinação. Governança corporativa.

Como Citar

Boaventura, J. M. G., Cardoso, F. R., Silva, E. S. da, & Silva, R. S. da. (2009). Teoria dos Stakeholders e Teoria da Firma: um estudo sobre a hierarquização das funções-objetivo em empresas brasileiras. RBGN - Revista Brasileira De Gestão De Negócios, 11(32), 289–307. https://doi.org/10.7819/rbgn.v11i32.378

Resumo

As discussões contrapondo a Teoria da Firma e a Teoria dos Stakeholders são contemporâneas e polêmicas. Um ponto central destas discussões refere-se a qual função-objetivo as empresas deveriam atender, se a decorrente dos shareholders ou a dos stakeholders, ou ainda se é possível atender simultaneamente a ambas. Diversos estudos empíricos buscaram testar uma possível correlação entre as duas funções, não se tendo encontrado até o momento um consenso. O objetivo desta pesquisa é investigar uma lacuna nesta discussão: há ou não uma subordinação da função-objetivo dos stakeholders à dos shareholders? A pesquisa caracteriza-se como empírica e analítica e utilizou-se de método quantitativo. Para a verificação de hipóteses e análise de dados empregaram-se testes estatísticos não-paramétricos (teste Qui-Quadrado) e paramétricos (coeficiente de correlação para frequências). Foram coletados dados secundários do banco de dados da Economática e do sítio do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE) na Internet pertinentes às empresas brasileiras de capital aberto e que publicaram o Balanço Social no modelo IBASE no período de 1999 a 2006, o que totalizou uma amostra com 65 empresas. Para a função-objetivo da teoria dos shareholders criou-se uma proxy contemplando três indicadores: o ROE (return on equity), o EnterpriseValue e o QdeTobin. Para a função-objetivo dos stakeholders criou-se outra proxy com os indicadores do balanço social IBASE: sociais internos (ISI), sociais externos (ISE) e ambientais (IAM). Os resultados demonstraram não haver subordinação da função-objetivo dos stakeholders em relação à dos shareholders nas empresas pesquisadas, contrariando algumas expectativas iniciais e instigando uma averiguação mais aprofundada deste resultado. A principal conclusão, que não ocorre a subordinação testada, está limitada a amostra pesquisada e enseja a continuidade desta pesquisa buscando aprimoramentos visando à ampliação da amostra e, por conseguinte, viabilizando o emprego de outras técnicas estatísticas que permitam a análise do fenômeno estudado de forma mais minuciosa.

Palavras-chave: Função-objetivo da firma. Teoria da firma. Teoria dos stakeholders. Subordinação. Governança corporativa.

https://doi.org/10.7819/rbgn.v11i32.378
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