Exploration e o desempenho inovador da firma: como funciona essa relação?
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Palavras-chave

Exploration
desempenho inovador
patentes
capacidade de absorção.

Como Citar

G. P. Moreira, F., V. Torkomian, A. L., & J. C. C. Soares, T. (2016). Exploration e o desempenho inovador da firma: como funciona essa relação?. RBGN - Revista Brasileira De Gestão De Negócios, 18(61), 392–415. https://doi.org/10.7819/rbgn.v18i61.2635

Resumo

Objetivo – O objetivo enfatizado neste artigo é analisar (1) a relação
entre a estratégia de exploration e o desempenho inovador da firma e
(2) se a capacidade de absorção da firma (CA) modera essa relação.

Metodologia – Método econométrico com uso de dados secundários.
Foram sincronizadas duas bases de dados – Compustat e USPTO – das
quais foram extraídos dados comuns a 275 empresas biofarmacêuticas,
relativos ao período entre 1990 e 2003. A técnica utilizada foi a de
regressão, por meio de modelo binomial negativo.

Resultados – A estratégia de exploration impacta positivamente o
desempenho inovador da firma. No entanto, a excessiva ênfase nessa
estratégia pode neutralizar seus benefícios. A CA da firma, que teoricamente
poderia moderar positivamente a relação curvilinear exploration
vs. desempenho inovador da firma, não cumpre esse papel em todos os
contextos. Isso se deve à existência de trade-offs entre as características
da CA e outros fatores organizacionais.

Contribuições – Este artigo avança no entendimento das teorias da
inovação aberta e da CA. Assim, este estudo sugere que a CA não pode
ser compreendida como uma capacidade unidimensional, autônoma
e localizada unicamente na área de P&D. Aspectos como o poderio
financeiro, o modelo de negócio e as diferentes dimensões da CA da
firma e suas respectivas localizações em sua cadeia de valor devem ser
considerados quando analisados os efeitos que esta pode exercer sobre
a estratégia de exploration.

https://doi.org/10.7819/rbgn.v18i61.2635
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