Iniciativa das Subsidiárias de Multinacionais Brasileiras: proposta de uma tipologia
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Palavras-chave

Multinacional brasileira. Subsidiária. Iniciativa. Cultura. Transferência de conhecimento.

Como Citar

Silva, N. B. da, & Fleury, M. T. L. (2013). Iniciativa das Subsidiárias de Multinacionais Brasileiras: proposta de uma tipologia. RBGN - Revista Brasileira De Gestão De Negócios, 15(46), 5–21. https://doi.org/10.7819/rbgn.v15i46.1115

Resumo

O objetivo deste estudo foi investigar se a cultura, a transferência de conhecimento e a iniciativa permitem a configuração de grupos homogêneos de subsidiárias de multinacionais brasileiras e, decorrente disto, propor uma tipologia. Para tanto, a partir de um modelo previamente adaptado de Birkinshaw (1999) e testado por meio da técnica de modelagem de equações estruturais, em uma etapa anterior da pesquisa sobre iniciativa das subsidiárias, foi possível utilizar os escores dos constructos transferência de conhecimento, cultura e iniciativa das unidades da amostra para aplicar a técnica de conglomerados. Como resultado, obtiveram-se três conglomerados que, de acordo com a tipologia desenvolvida por Birkinshaw (1995) para classificar as subsidiárias segundo a iniciativa, dois foram classificados em: (1) Iniciativa de reconfiguração e (3) Iniciativa no mercado local. Visto que as subsidiárias do conglomerado (2) não puderam ser classificadas na tipologia referenciada, foi denominado de iniciativa incipiente. As subsidiárias do conglomerado iniciativa de reconfiguração apresentam predominantemente a iniciativa interna, apesar de identificarem oportunidades locais de aplicação e ampliação dos seus recursos; em contrapartida, as subsidiárias do conglomerado iniciativa no mercado local indicam que tanto a transferência de conhecimento em ambos os sentidos (matriz versus unidades), quanto a cultura são relevantes para as iniciativas, destacando-se as iniciativas externas. Por fim, as subsidiárias do conglomerado iniciativa incipiente são unidades que tendem a apresentar culturas similares a do Brasil, mas a transferência de conhecimento é baixa, indicando que as unidades internacionais não dominam bem o negócio da corporação ao ponto de poderem propor iniciativas.

https://doi.org/10.7819/rbgn.v15i46.1115
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