Resumen
Objetivo – Investigar a relação entre as práticas de responsabilidade
social corporativa (RSC) voltadas para o stakeholder funcionário e a
competitividade de bancos brasileiros.
Metodologia – Realizaram-se duas análises estatísticas de associação
entre as proxies de competitividade e as variáveis indicativas da
responsabilidade social interna: o teste de Jonckheere-Terpstra e a
análise de regressão com modelagem Feasible Generalized Least Squares
(FGLS). A amostra é composta por 21 bancos com ações negociadas
na BM&FBovespa no período de 2010 a 2014.
Resultados – As práticas de RSC voltadas aos funcionários impactam
o desempenho financeiro dos bancos. A remuneração dos funcionários
tem uma relação positiva com o desempenho financeiro, e o índice
de terceirização tem uma relação negativa, explicadas por uma
maior produtividade dos funcionários. A rotatividade de pessoal
e a participação feminina nos órgãos de gestão e governança estão
diretamente relacionadas com os indicadores de competitividade,
de forma negativa e positiva, respectivamente, sem relação com a
produtividade dos funcionários.
Contribuições – Os bancos que apresentam melhores práticas de
RSC com seus funcionários têm ganhos financeiros superiores e
mais produtividade. Existem itens específicos com potencial para
desenvolver uma posição competitiva, agregando valor às empresas e
ao funcionário. A pesquisa sustenta o argumento da necessidade de os
gestores identificarem práticas de RSC que adicionam valor à firma e
dos benefícios oriundos da alocação de valor ao stakeholder funcionário.
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